Neste 1º de maio, veja 20 dados surpreendentes sobre o futuro do trabalho

Mapeamos dados surpreendentes sobre o futuro do trabalho, tendências para novas profissões e a melhora no setor da economia.

Flash

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O uso de IA (inteligência artificial) é uma ameaça para os trabalhadores? Ou abre frente para a criação de novas ocupações, ampliando a oferta de vagas de emprego?

Neste Dia do Trabalho, o blog da Flash se debruçou em pesquisas sobre o futuro do trabalho no Brasil e no mundo para trazer um compilado de projeções que comprovam que, sim, a tecnologia vai transformar — e muito — o mundo o trabalho, mas que há muita coisa a ser criada a partir disto.

As tendências apontadas são de instituições como Organização Internacional do Trabalho, Banco Mundial, Fórum Econômico Mundial, Fundação Getulio Vargas e Universidade de Stanford. E elas mostram novas profissões que estão por surgir, os setores da economia que deverão gerar mais vagas e quais habilidades serão prioridade na hora de contratar.

Confira, a seguir, 20 dados que dão uma pista de como será o mundo do trabalho nos próximos anos.

Novas profissões

1. 65% das crianças que hoje estão na escola irão trabalhar em empregos que ainda não existem

A previsão é dos estudos da pesquisa “The Future of Jobs”, do Fórum Econômico Mundial, que sugere ainda que, até 2025, cerca de 85 milhões de empregos possam ser substituídos devido à mudança na divisão de trabalho entre humanos, algoritmos e máquinas. Espera-se, porém, que 97 milhões de novos cargos surjam da adaptação dessa nova realidade.

2. Cerca de 85% dos trabalhos que existirão em 2030 ainda não foram inventados

Desta vez o dado é de pesquisa realizada pelo The Future Institute para a Dell. O estudo ainda revela que cerca de 8 a cada 10 líderes (82%) esperam que humanos e máquinas trabalhem como equipes integradas dentro de suas organizações.

3. Profissões emergentes vão passar de 7,8% para 13,5% nas empresas

Entre as profissões emergentes em 2030, o relatório do Fórum Econômico Mundial destaca funções como consultor em imersão em realidade aumentada, arquiteto de marés, auditor de parcialidade de algoritmo, detetive de dados, gerente de equipe homem-máquina e previsor de cibercalamidades. Esses profissionais crescerão mais de 5 pontos percentuais no total de funcionários das organizações.

Economias do futuro

4. Existem 4 as economias em ascensão

  • Economia verde
  • Economia criativa
  • Economia do cuidado e economia prateada — relacionada ao público consumidor de 50 anos ou mais
  • Economia digital

As carreiras do futuro no Brasil estão vinculadas diretamente a essas economias, aponta a pesquisa “Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, desenvolvida pelo Instituto Cíclica em parceria com o Instituto Veredas para Itaú Educação e Trabalho, Fundação Roberto Marinho, Fundação Arymax, Fundação Telefônica Vivo e GOYN SP.

A digitalização da economia, revela o estudo, indica ainda uma crescente necessidade de letramento digital das gerações mais jovens.

5. Economia verde pode gerar 24 milhões novos empregos no mundo todo até 2030

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho, a urgência em preservar os recursos do planeta vai movimentar o mercado de trabalho.

Esses novos postos devem ser uma decorrência da adoção de novas práticas sustentáveis no setor de energia, como o uso de veículos elétricos, e também do aumento da eficiência energética em edifícios já existentes e outros a serem construídos.

6. As 4 áreas mais promissoras no Brasil são:

  • Software e TI;
  • Indústria da Transformação e Serviços Produtivos;
  • Agricultura;
  • Saúde.

A constatação faz parte de um estudo sobre profissões emergentes. Ao todo, foram mapeadas 48 ocupações em ascensão, como especialista de blockchain, engenheiro de exoesqueletos de propulsão, cientista de dados agrícola e bioinformacionista.

O levantamento é resultado de uma parceria entre Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Núcleo de Engenharia Organizacional (NEO) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ – Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit GmbH).

Automação levará à especialização humana

7. Metade das atividades atuais devem ser automatizadas no mundo até 2065

Segundo pesquisa desenvolvida pela consultoria McKinsey, 50% das atuais atividades de trabalho são automatizáveis. A boa notícia é que, mesmo quando algumas tarefas são delegadas para a máquina, o número de postos de trabalho nessas ocupações não diminuirá na mesma proporção, pois os trabalhadores devem começar a realizar novas tarefas, o que é uma das outras expectativas para o futuro do trabalho.

8. 41% das empresas planejam colocar funcionários para desempenhar trabalhos especializados nos próximos anos

O estudo do Fórum Econômico Mundial revela que cerca de 43% das empresas pesquisadas já definiram pela redução de sua força de trabalho devido à integração de tecnologia, e que vão colocar seus colaboradores para desempenhar atividades mais especializadas.

Na outra ponta, o estudo aponta que 34% das empresas pretendem expandir sua força de trabalho justamente por causa da integração de tecnologia. O que confirma que, ao mesmo tempo que há redução de postos, haverá buscas por profissionais qualificados para esta integração.

9. A substituição completa de trabalhadores por tecnologias existentes ameaça 54% das vagas que demandam esforço repetitivo no Brasil

É o que sugere uma pesquisa da Universidade de Brasília que avaliou 2.602 ocupações.

Esse número leva em conta a tendência de contratações para as ocupações mais ameaçadas, como cobrador de transporte público, recepcionista de hotel, taquígrafo e torrador de café. Essas vagas seriam fechadas até 2026.

Leia também: Alfabetização de futuros: o que é e por que o RH precisa conhecer essa habilidade

Habilidades profissionais

10. São 5 as características da força do trabalho do futuro

  • Alfabetização em dados;
  • Segurança em trabalhar com IA, robôs e machine learning;
  • Empoderamento;
  • Saber identificar um bom emprego para além do salário;
  • Comprometimento com o avanço das pautas de igualdade e preservação.

Para os que quiserem se preparar para o futuro, saber ler e analisar dados será um diferencial na hora da contratação.

Quem se sentir confortável em trabalhar com inteligência artificial estará mais um passo à frente. É o que aponta artigo do MIT Sloan, a escola de negócios do MIT.

11. 85% dos executivos acreditam que a alfabetização em dados se tornará tão vital no futuro quanto usar um computador é hoje

O relatório “Alfabetização de Dados: A Evolução da Requalificação” reforça a teoria de que a capacidade de ler, trabalhar, analisar e se comunicar com dados será a habilidade mais procurada até 2030.

O RH estará em alta

12. 73% das pessoas acreditam que a tecnologia nunca poderá substituir a mente humana

Os cérebros humanos continuarão a ser o diferencial no mercado de trabalho, e as grandes empresas globais irão percorrer o mundo em busca dos profissionais melhores capacitados, aponta um estudo da consultoria PwC.

Para tanto, essas organizações combinarão o uso de inteligência artificial com o trabalho especializados em encontrar talentos.

13. Empresa vão crescer 20% dos seus gastos com foco na gestão de pessoas

Os dados, que refletem um cenário até 2024, foi apontado em relatório da Google, e reforça a priorização do recurso humano pelas corporações.

Para 71% dos executivos ouvidos pela pesquisa, uma melhor experiência e o engajamento dos funcionários significa melhor experiência do cliente, logo, mais satisfação e mais receita para a organização.

Reskilling e upskilling

14. 40% dos trabalhadores precisarão de requalificação a cada seis meses ou menos

É o que mostra o estudo do Fórum Econômico Mundial, que indica que as habilidades socioemocionais ganharão destaque.

Pensamento crítico, flexibilidade, criatividade e resiliência serão cada vez mais valorizados, e 94% dos líderes empresariais relatam que esperam que os funcionários adquiram novas habilidades no trabalho.

15. Até 2030, 1 em cada 16 pessoas precisará mudar de carreira

O estudo realizado pela consultoria McKinsey revela ainda que 100 milhões de trabalhadores mudarão de ocupação, migrando sua profissão atual por um trabalho de outra natureza. Embora já esperada, essa transição foi intensificada pela pandemia e obrigará governos e empresas a criarem políticas de educação e treinamento para trabalhadores.

16. 56% dos trabalhadores já têm buscado empregos fora de suas áreas

Uma pesquisa da Gartner sugere que o número de pessoas que vão se candidatar para vagas fora de sua área de expertise crescerá. Isso porque, a popularização do uso de máquinas no ambiente de trabalho tende a impactar a visão de trabalho das novas gerações.

Leia também: O que são green skills e por que elas representam o futuro do trabalho

Novos paradigmas para empresas e empregados

17.Trabalho em casa aumenta a produtividade em 13%

O aumento de desempenho dos empregados foi constatado em estudo realizado pela universidade norte-americana de Stanford com 16 mil trabalhadores, durante nove meses.

Já o instituto Gallup revelou que 53% dos trabalhadores norte-americanos esperam poder desempenhar um trabalho híbrido a longo prazo.

18. 87,4% dos especialistas enxergam quebra de paradigmas nos modelos de trabalho

A possibilidade de trabalhar remotamente e a flexibilização das leis trabalhistas vão favorecer a economia GIG, ou “economia compartilhada”. Nesse tipo de modalidade, companhias contratam por projeto e profissionais atuam de maneira independente, sem precisar se dedicar a uma única companhia em tempo integral.

Os dados fazem parte de um artigo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas. “Uma nova modalidade de trabalho, a GIG economy, se destaca, sendo caracterizada como a atuação da força de trabalho por meio de trabalhos temporários, com contratações por projetos ou horas, muitas vezes oferecidos por profissionais freelancers. Para quem opera na GIG economy, é possível encontrar e trabalhar para empregadores no mundo todo, graças às tecnologias digitais”, escreveu Paul Ferreira, professor da instituição e autor do texto.

19. Menos de 2% da geração Z tem a ambição de subir na pirâmide corporativa

Esses são os nascidos entre 1997 e 2002, e os dados foram apontados por estudos desenvolvidos pelo professor da universidade norte-americana de Berkeley, Gorick Gorick, revela artigo publicado pela Forbes.

20. 600 milhões de novos empregos precisam ser criados até 2030

Em encontro de países do G20, o Banco Mundial estimou que esta é a necessidade para atender às demandas de quem ingressa no mercado de trabalho, em todo o planeta.

A informação está em um documento compilado com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico e destaca que esse número de vagas abertas é importante para garantir o crescimento sustentável dos países.

Veja também no Blog da Flash:

+ Como utilizar a inteligência artificial nas rotinas de RH

+ Tendência: Upskilling e Reskilling: O que é, diferenças e como aplicar
+ O que é mobile learning e como ele potencializa os processos de aprendizagem

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